Por Cláudia Hercog e Rafaela Melo
Uma ferramenta importante para o jornalismo online é o link. Um atalho que permite ao usuário se deslocar de uma página para outra, no mesmo site ou em outro, ampliando o seu conhecimento sobre o assunto que está lendo. Ou, pode-se dizer que é aquele pedaço do texto que está, na maioria das vezes, sublinhado e numa cor um pouco diferente dos demais parágrafos do texto e liga uma página a outra.
Existem diferentes tipos de links que os internautas podem utilizar em seus blogs e sites.
Os recursos de navegação que temos disponíveis possibilitam dois tipos de links. Um deles é o LINK CONJUNTIVO que leva o internauta para outra página, mas na mesma janela do site que já está aberta.
Exemplo:
http://www.facom.ufba.br/jolAo contrário deste primeiro, o LINK DISJUNTIVO desvia o usuário para uma outra janela, mas a que estava sendo visitada antes continua aberta. É como o comando de “abrir em uma nova janela” que pode ser feito com o mouse, mas neste caso, o link disjuntivo já o faz automaticamente.
Exemplo: As propagandas do shopping UOL.
http://www.uol.com.br/Quanto ao universo de abrangência podemos encontrar links intratextuais ou intertextuais.
O INTRATEXTUAL, que também é conhecido como link interno, remete o usuário para outras áreas, mas no mesmo site.
Exemplo: Em “centros culturais” no link dessa notícia.
http://www.fundacaocultural.ba.gov.br/noticias/2008/05maio/2008-05-14_treinamento_de_coordenadores.htmlNeste caso, ele é intratextual e conjuntivo.
Por outro lado, o LINK INTERTEXTUAL leva o internauta a páginas externas ao site e podem ser chamados também de links externos.
Exemplo: Em FADEMAC na notícia deste link.
http://www.institutodopvc.org/publico/?a=noticia¬_ano=¬_id=198Neste caso, ele é intertextual e disjuntivo.
Para finalizar é preciso falar da categoria dos links quanto ao tipo de informação. É uma espécie de “veja isso também”, ou “confira isso”, que remete o usuário para páginas com conteúdo relacionado ao mesmo assunto daquela página inicial, dentro ou fora do site.
De acordo com o capítulo 4 da tese de Doutorado de Luciana Mielniczuk, “Jornalismo na Web: uma contribuição para o estudo do formato da notícia na escrita hipertextual”, os links dessa categoria podem ser:
- Editorial: refere-se a informações do site. “Pode ter a função de organizar o webjornal (organizativo), como por exemplo, são os links que indicam as editorias, ou integram a narrativa do fato jornalístico (narrativos)”, diz Luciana.
Exemplo: As palavras-chaves ao lado esquerdo da tela.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/dicionariodebandas/- Serviços: cria conexão com páginas de serviços disponibilizadas pelo webjornal. Exemplo:
http://www3.atarde.com.br/guiadeservicos/site/- Publicitário: leva o internauta para páginas de publicidades que, “tanto pode ser externa, de empresas anunciantes, como também pode referir-se a outros produtos do mesmo grupo empresarial, sendo considerado então, um link interno”, de acordo com a autora Luciana Mielniczuk. Exemplo:
http://folha.shopping.uol.com.br/automoveis-e-veiculos/index.html- Acontecimento: refere-se a acontecimentos relacionados ao fato informado. Exemplo: Ao final da página, a seção “Leia mais”.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u402478.shtml- Detalhamento: traz um detalhamento daquele acontecimento noticiado que pode ser um depoimento, uma entrevista com algum especialista do assunto, entre outros.
Exemplo: O link “não havia justificativa” nesta página.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u402478.shtml- Oposição: “quando for o caso de apresentar argumentos de entrevistados ou mesmo, dados que contestem informações de fontes oficiais ou fontes primárias ouvidas”, segundo Luciana.
- Exemplificação ou particularização: esclarece o acontecimento com exemplificações.
- Complementação: leva até páginas com informações complementares ao acontecimento.
- Memória: links que levam ao arquivo de material já disponível sobre o mesmo assunto ou assuntos correlatos.Exemplo:
http://www.cbicdados.com.br/textos.asp?tipo=1